Como é sabido, sou Baderneiro! E o carnaval 2018 foi sensacional!
Confesso que vários atributos da produção me sugaram forças e ânimos para continuar. Cheguei a pensar em desistir, renunciar, deixar o bloco e o carnaval de lado... ainda bem que temos uns aos outros!
Durante o processo, algumas discussões foram densas, ensaios esvaziados e instrumentos (e tocadores) escassos. Isso enche o saco viu! No entanto, cabe engrandecer nesse momento a força revigorante da juventude. Essa galera que tem o gás de continuar no rolê, mesmo percebendo que num tá com clima bom, fez a chama da vontade manter-se acesa e crescente. Um "Salve" bem grande à Juventude!!
Bom, e o que rolou? O Bloco Maria Baderna realizou: uma exposição no Big Shopping contando 5 anos de história e de carnaval (chamando atenção para os locais de fruição de artes plásticas na cidade); um cortejo na manhã do sábado de carnaval na calçada da av. João César de Oliveira, em Contagem (constatando que quando não se pode ir para a rua, o melhor é estar com as pessoas); um baile dos mascarados, no Vitrola Bar (ensinando a todos nós que podemos realizar coisas legais na nossa cidade quando unimos forças); um cabo de embreagem rompido à caminho do desfile (mas tem muita gente iluminada que ajuda os mais necessitados); e um emocionante cortejo pelas ruas do Santê, em BH (fazendo muitas pessoas derramarem lágrimas).
Nada disso seria possível sem a luz de Daniela Graciere, minha companheira. Na verdade, ela é uma dos maiores responsáveis pelo sucesso do bloco nesse ano, ou seja, do meu carnaval também, neh! Ajudou nas máscaras, fantasias, músicas, fotos, vídeos, logística, rangos, voz e tambor... é muito amor! (uma rimazinha pra agradar rsrsr).
No cenário nacional, onde me senti representado, a sensação foi de engrandecimento da festa e, principalmente, das políticas do respeito. Nordeste ficou mais forte e mais bonito; Sudeste mais crítico (Um Salve bem grandão à Paraíso do Tuiuti). No pouco que vivi, as violências pareceram ser bem menores (estou sendo raso e generalista). Ainda fico triste com a bebedeira exacerbada, mas isso tem durante o ano todo...
Arrisco dizer: Parece que vem se revelando um novo, porém mais verdadeiro, sentido de "valer a carne". Vale a pena experimentar a alegria e o respeito, a cumplicidade e o cuidado que o corpo físico proporciona para sermos pessoas/ espíritos melhores!
O Brasil tem que comemorar essa festa sim. Também tem muito, mas muito mesmo, o que melhorar. No entanto, mais pessoas se divertem e a crise foi até vencida nesse período (pessoas brincam com isso, mas esqueceram, ou não sabiam, que a crise é mais moral do que econômica).
Digo Bora! Por mais carnavais politizados! Por mais carnavais amorosos, respeitosos, divertidos! Porque política, religião e futebol devem sim serem discutidos e o carnaval é uma ótima oportunidade para aprender brincando...
Confesso que vários atributos da produção me sugaram forças e ânimos para continuar. Cheguei a pensar em desistir, renunciar, deixar o bloco e o carnaval de lado... ainda bem que temos uns aos outros!
Durante o processo, algumas discussões foram densas, ensaios esvaziados e instrumentos (e tocadores) escassos. Isso enche o saco viu! No entanto, cabe engrandecer nesse momento a força revigorante da juventude. Essa galera que tem o gás de continuar no rolê, mesmo percebendo que num tá com clima bom, fez a chama da vontade manter-se acesa e crescente. Um "Salve" bem grande à Juventude!!
Bom, e o que rolou? O Bloco Maria Baderna realizou: uma exposição no Big Shopping contando 5 anos de história e de carnaval (chamando atenção para os locais de fruição de artes plásticas na cidade); um cortejo na manhã do sábado de carnaval na calçada da av. João César de Oliveira, em Contagem (constatando que quando não se pode ir para a rua, o melhor é estar com as pessoas); um baile dos mascarados, no Vitrola Bar (ensinando a todos nós que podemos realizar coisas legais na nossa cidade quando unimos forças); um cabo de embreagem rompido à caminho do desfile (mas tem muita gente iluminada que ajuda os mais necessitados); e um emocionante cortejo pelas ruas do Santê, em BH (fazendo muitas pessoas derramarem lágrimas).
Nada disso seria possível sem a luz de Daniela Graciere, minha companheira. Na verdade, ela é uma dos maiores responsáveis pelo sucesso do bloco nesse ano, ou seja, do meu carnaval também, neh! Ajudou nas máscaras, fantasias, músicas, fotos, vídeos, logística, rangos, voz e tambor... é muito amor! (uma rimazinha pra agradar rsrsr).
No cenário nacional, onde me senti representado, a sensação foi de engrandecimento da festa e, principalmente, das políticas do respeito. Nordeste ficou mais forte e mais bonito; Sudeste mais crítico (Um Salve bem grandão à Paraíso do Tuiuti). No pouco que vivi, as violências pareceram ser bem menores (estou sendo raso e generalista). Ainda fico triste com a bebedeira exacerbada, mas isso tem durante o ano todo...
Arrisco dizer: Parece que vem se revelando um novo, porém mais verdadeiro, sentido de "valer a carne". Vale a pena experimentar a alegria e o respeito, a cumplicidade e o cuidado que o corpo físico proporciona para sermos pessoas/ espíritos melhores!
O Brasil tem que comemorar essa festa sim. Também tem muito, mas muito mesmo, o que melhorar. No entanto, mais pessoas se divertem e a crise foi até vencida nesse período (pessoas brincam com isso, mas esqueceram, ou não sabiam, que a crise é mais moral do que econômica).
Digo Bora! Por mais carnavais politizados! Por mais carnavais amorosos, respeitosos, divertidos! Porque política, religião e futebol devem sim serem discutidos e o carnaval é uma ótima oportunidade para aprender brincando...
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| Finalzinho do cortejo do Bloco Maria Baderna no Santê (BH) 2018 |
